Algumas cadeiras e umas quantas
mesas cheias de copos vazios. É sempre assim,
depois do barulho caótico e dos corpos trôpegos
o tempo é infinitamente perpétuo
o silêncio eterno e terno, a acalmia
só superada pela magia do sono,
as horas, suspensas pelo movimento
quebradiço: um corpo, pesado,
à espera de ser arrumado
vazio como copos, mas cheio de eternidade.
quinta-feira, setembro 11
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário