Não há filme mais belo e desmistificador
do q’Os Pássaros. O primeiro realizador
da minha infância – recordada agora
que tenho noção – trouxe-me, um dia destes
essa forma violenta de esbater símbolos.
Todos os seus filmes suscitam temor,
o instrumento utilizado não é uma faca
– isso era no Psico – são as imagens
a partir dum mundo sobre o mundo.
Está mais que visto, sou adepto,
se tivesse de subir 39 Degraus
subiria. Mas o que me fascina mesmo
acho que é a música da sua série televisiva,
de puto se cresce banhado de luz
e nunca hei-de esquecer tal gozo sonoro.
sábado, setembro 27
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