Desde puto as histórias, as mezinhas
Contadas por uma voz taciturna, o desejo
De incutir o primeiro filamento para futuro
Obrigando-me a fugir da frescura das sombras.
Pouco depois, descobri - já lia inocente
Os quadradinhos – aquela personagem
Malévola que se dispunha ao mal
Como um melanoma depois de muito sol.
Não é portanto com espanto, que reconheço.
Desde sempre as sombras cresceram em mim
Como aquele lado preocupante e descaracterizador
Não tive culpa, mas também cresci, agora venero-as
São como caminhos a seguir. Depois de muita pesquisa
Conclui a sua utilidade para além do medo.
Nas sombras; a oportunidade de ser outro.
quarta-feira, agosto 20
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