Desenham num néon colorido
Um arco-íris para as nossas vidas,
A laranja uma vontade económica
A rosa uma suposta vontade
A vermelho uma necessidade
A azul uma minoria
Exploram a imagem, as pessoas
A ignorância e a ilusória inteligência
As nossas vidas e o nosso tempo
Como quem masca uma chicla sem sabor.
Embrulham como tornados o dinheiro,
As falsidades, as despropositadas necessidades
Embalam e revoltam no silêncio
O cérebro cinzento a ressacar
Por um símbolo que nos há-de salvar
De gravata e camisa camelada
Desdobram-se em argumentos complexos
Despropositados,
Em palavras atulhadas e confusas
Em frases sem objectivo nem propósito necessário
Arrastam-nos sem que consigamos ter força
Sem que consigamos fazer valer o que nos magoa
Em casa, no seu guarda-fatos
Os factos vão-se acumulando
Sem que se verga o ferro frio que os sustenta
Como se os fatos ásperos não pesassem
E valessem mais os fracos argumentos!
quinta-feira, janeiro 4
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