DESTE JÀ AVISO: isto não é um poema
É uma carta aberta, uma janela póstuma
É tão bela a liberdade quando nos permite
Acusar e ser acusados. Nunca saímos ilesos
E isso engrossa o prazer. É tão fácil a culpa
Como a desculpa, nada nos detém, a superfície
É plana e imunda e as esfregonas limpam tudo
Mesmo as superfícies mais sujas.
Analogias acumulam-se como pó, o vento
Varre-o daqui para ali numa dança suave
A sua força mitológica só não varre o tempo
Esse: morre pela mão que move ponteiros,
Escreve o perscrutar fundamental das palavras.
sábado, agosto 16
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