Num vão de escadas, come-se chamuças
e quebra-se o gelo d’agosto. Depois
do shopping, onde não encontrei o que
queria, a força perpétua do negócio de neons:
um rui esgotado e pouco mais para escolher.
Daqui, no caminho, o silêncio, os prédios
a recortar o horizonte como uma tesoura
gigante. Sacos que passam com pessoas pesadas
adolescentes que se juntam na felicidade comprada
um banco de jardim que aguarda só
um poema pobre como a própria tarde.
sexta-feira, agosto 29
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