segunda-feira, fevereiro 18

A ESSÊNCIA DO HOMEM

Perguntar pelo Infinito
É resposta nas Palavras
É a criação de um mito
O ordenar da desordem

É ir e vir

O Homem é um pêndulo de arroz
Na panela que é Cosmos

Vai e vem!

Responder pelo Infinito
É perguntar nas Palavras
É ordenar de um mito
A criação da desordem

Tic-tac!

O Homem é um ponteiro
No relógio que define o Tempo

Tac-tic…

É a carne apodrecida
No corpo em corrente



O Homem é uma esponja
Na matéria da sua vontade

Zás e traz…

É o veículo Inocente
Na carne que o faz

Traz e zás!

O Homem é uma cobra
Na pele da hereditariedade

Zig zag!

É esquivo da Memória
No sonho da Perfeição efémera

Zag zig…

É o Homem uma árvore
Nas raízes da saudade
Contrariado pela mão

Acção!


Ping-pong!

É a bola lá e cá
Na mesa da Contradição

Pong-Ping…

É o Homem o ridículo
No circo da sua abstracção

Ri e chora…

É o Homem uma Lágrima
Na face da desilusão

Chora e ri!

É um rasgo de Alegria
No pano da Admiração.

Vai e vem
Vem vai…

E Traz e zás!
Zás traz!

E Tic e tac!
Tac tic!

E zig e zag!
Zag zig!

E ping e pong!
Pong-ping!

E ri e chora…
E chora E RI!

É o Homem um Homem



É balança em Equilíbrio
Nos pesos
Consolação!

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