Perguntar pelo Infinito
É resposta nas Palavras
É a criação de um mito
O ordenar da desordem
É ir e vir…
O Homem é um pêndulo de arroz
Na panela que é Cosmos
Vai e vem!
Responder pelo Infinito
É perguntar nas Palavras
É ordenar de um mito
A criação da desordem
Tic-tac!
O Homem é um ponteiro
No relógio que define o Tempo
Tac-tic…
É a carne apodrecida
No corpo em corrente
…
O Homem é uma esponja
Na matéria da sua vontade
Zás e traz…
É o veículo Inocente
Na carne que o faz
Traz e zás!
O Homem é uma cobra
Na pele da hereditariedade
Zig zag!
É esquivo da Memória
No sonho da Perfeição efémera
Zag zig…
É o Homem uma árvore
Nas raízes da saudade
Contrariado pela mão
Acção!
Ping-pong!
É a bola lá e cá
Na mesa da Contradição
Pong-Ping…
É o Homem o ridículo
No circo da sua abstracção
Ri e chora…
É o Homem uma Lágrima
Na face da desilusão
Chora e ri!
É um rasgo de Alegria
No pano da Admiração.
Vai e vem
Vem vai…
E Traz e zás!
Zás traz!
E Tic e tac!
Tac tic!
E zig e zag!
Zag zig!
E ping e pong!
Pong-ping!
E ri e chora…
E chora E RI!
É o Homem um Homem
É balança em Equilíbrio
Nos pesos
Consolação!
segunda-feira, fevereiro 18
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário