Abro o livro que te ampara
Não és personagem
És entre páginas a recordação que me deste
Naquele dia longínquo de Inverno
Nunca te ouvi,
Guardo de ti aquela folha
Aquela tua caligrafia sobre papel pardo
Daquele dia,
O dia em que passaste e não te vi
Do outro lado da rua do meu contentamento
Que não foi maior porque não quiseste
Maravilho-me com o teu cheiro no passar do tempo
O aroma deturpado pelo calor das páginas
Imagino-te, naquela manhã
Sorridente e perfumada como hoje que te toco
Folha de papel que tantas vezes evoco
Na ânsia do sonho que desejo diariamente.
quarta-feira, fevereiro 13
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