A manhã fez-se ao acordar
Como flor que acorda da terra húmida
E se esventra em poses miraculosas
Pelo rolar da estrada em que ando
O mundo não é mais do que um palmo
Um palmo cheio de tudo o que é a imaginação
A aura do nevoeiro paira a partir do que não vejo
O limite que nos dá
É o que não é
O invisível
Ganha asas
Sob os olhos da minha alma
Redesenho o horizonte
Para lá da barreira pluviosa
Escrevo em mente
A história do plano terrestre
Em formas magicadas pelo sonho
A mística do que não vejo
Assoma-me em proporções divinais
Na procura do mundo que quero
O destino chega até mim
Tudo se desdobra e mostra
Em liberdades que não tenho
A mão crava em sonho
A memória do que sinto.
domingo, outubro 7
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