Hoje enquanto tentava ler interessadamente as notícias do dia deparei-me com esta desconfortante e divertida reportagem:
O ratinho "Figo" -nome com que o clone foi baptizado, por influências do campeonato europeu de futebol, que decorria quando foi clonado - nasceu saudável, embora obeso (como todos os animais clonados), o que animou os cientistas, principalmente porque a Dolly, à semelhança de outros animais entretanto clonados, nasceu com anomalias genénitas.
Fotografado como uma estrela - não do relvado, mas do laboratório - "Figo" durou nove meses. Foi a "menina dos olhos" de Ricardo Ribas que, apesar de ser um homem da ciência, se afeiçoou ao roedor. "Acabamos por criar laços de afectividade, pois não deixa de ser um animal criado por nós", contou Ricardo Ribas. A morte do rato "Figo" não apagou o sucesso da experiência, que mereceu já a atenção de cientistas de vários países, interessados na sua aplicação em roedores e outros animais de maior porte. No caso dos roedores, explicou Ricardo Ribas, o interesse deve-se ao facto da gestação destes animais ser muito curta (21 dias), o que permite acompanhar rapidamente os resultados.
O grande objectivo desta técnica é aperfeiçoar a clonagem com vista à sua utilização em animais maiores, nomeadamente gado, para a produção de leite com antibióticos, por exemplo.
Parei de ler enquanto me tentava conter, as gargalhadas despregadas impediam-me de prosseguir este cómico raciocínio: um português (é nestas alturas que sou um nacionalista, quando ouço destas anedotas) clonou um roedor, deu-lhe o futebolístico nome de Figo, provavelmente o seu primeiro nome seria Luís… deu-lhe amor e carinho durante nove longos meses e se calhar ainda lhe deu um funeral digno de transmissão televisiva, com vários elementos de peso deste nosso grande país que é Portugal; não pensem que estou a falar do funeral do verdadeiro Figo, esse também vai ter direito a transmissão televisiva no seu, mas para já ainda não, ainda não morreu…
quarta-feira, junho 14
Figo o rato clonado
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